Precisamos falar sobre HIV e AIDS

O preconceito é um fator decisivo na vida de quem contraiu o vírus HIV. Começa com o equívoco de que o HIVe a AIDS são restritos a gays, e trans ou de usuários de drogas. Depois, vem o medo de fazer o teste anti-HIV, após se expor a uma situação de risco, como relação sexual desprotegida ou compartilhamento de agulhas, e também o  preconceito de descobrir-se portador e imaginar-se doente.

Em primeiro lugar, é preciso saber que pessoas de qualquer orientação sexual estão suscetíveis a serem contaminadas e também a transmitir o HIV. É muito importante saber também que HIV não é sinônimo de AIDS. E que sim, é possível levar uma vida normal e saudável sendo portador de HIV. Somente quando uma pessoa infectada pelo vírus HIV não recebe tratamento adequado é que pode desenvolver a AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

O HIV ainda não tem cura, mas com tratamento adequado pode se reduzir a carga viral com índice perto do zero e chance de transmissão quase nula. Ter o diagnóstico e tratamento precoce é muito importante. Hoje em dia, o maior desafio para as pessoas soropositivas é lidar com o preconceito no trabalho, entre familiares e amigos. A Lei 12.984 criminaliza a discriminação de portadores de HIV e de pessoas vivendo com AIDS.

Portadores de HIV e pessoas vivendo com AIDS têm o direito de estarem integradas na sociedade, trabalhando com respeito e dignidade, e tendo a privacidade do seu diagnóstico resguardada. As empresas devem promover ações de conscientização sobre o HIV e a AIDS e também políticas de integração. Na cartilha Demitindo Preconceitos, abordamos esta importante questão.

Dia 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Combate à AIDS, mas as ações de conscientização e sensibilização duram o mês de dezembro todo. E para quem nunca fez o teste anti-HIV e sabe que já viveu situações consideradas de risco, esta é uma oportunidade. Ter o diagnóstico é o primeiro passo para uma vida saudável e longa, e também para preservar a saúde dos parceiros e parceiras.

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